Estou sentindo raiva, de não poder chegar e falar tudo(e nada) que está entalado na minha garganta. Por que essa explosão de sentimentos quando eu te vejo, sendo que nem nos olhos tu me olha mais?
Deveria não ter consideração com quem achou que esse sentimento não era o bastante pra sustentar uma relação. Relação?
Quando escreveu pra mim as palavras ficaram feito tatuagem no meu coração. Ilusão.
Leviana, falou o que eu (não) esperava ouvir e caiu fora pra me (não) magoar. Ingenua fui eu de me entregar como se tu tivesse maturidade suficiente pra aceitar gostar de alguém à esse patamar.
Quero gritar contigo e beijar a tua boca pra mostrar que não se coloca fora essa merda que eu sinto. Não digo que te amo, mas não minto a ponto de negar que me apaixonei. HÁ! Preciso gritar, preciso te falar que eu não quero desistir como tu, todavia a única coisa que tu merece é esse teu silêncio, arrogante.
Fica brava percebendo que estou levando a vida adiante sendo que planejas refazer o teu passado, não vai encontrar nele a raiva que está sentimento de mim. Enfim.
Uma via de mão dupla, dessa vez teus olhos não estavam mentindo mas se prefere assim, volta ao seu passado que eu estou indo.
terça-feira, 27 de agosto de 2013
De repente eu sinto saudade de ti,
De repente eu sinto saudade de mim,
Percebo que acabou, me acabou
Leve tua a vida adiante, e eu...
Andante.
Outra pessoa já tem o teu sorriso,
Eu aqui indecisa se vou de uma vez ou fico,
Te ter como amigo ou nem isso?
Quero dormir pra não lembrar,
Que escrevo só pra ti nesse lugar,
Enquanto outro tem o teu olhar.
Lágrimas caindo,
Esperança se esvaindo,
Fim do que não teve início.
De repente eu sinto saudade de mim,
Percebo que acabou, me acabou
Leve tua a vida adiante, e eu...
Andante.
Outra pessoa já tem o teu sorriso,
Eu aqui indecisa se vou de uma vez ou fico,
Te ter como amigo ou nem isso?
Quero dormir pra não lembrar,
Que escrevo só pra ti nesse lugar,
Enquanto outro tem o teu olhar.
Lágrimas caindo,
Esperança se esvaindo,
Fim do que não teve início.
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Essa noite eu dormi recitando Florbela,
Pensando que ali ao meu lado estava ela,
Escrevo-te mensagens e as apago,
Como se tudo até agora fosse vago.
Ante de ler meus poemas,
Já havia me lido com os olhos,
Sobre tudo de mim em sete dias,
Atos falhos.
Me encontro no nosso lugar,
Te procuro entre os prédios,
No céu as nuvens avisam a chuva,
Aqui no topo não encontro mais o remédio.
Privilégio de quem tu escolhe como jogador,
Te faz apostar as fichas sem temor,
Consegue pegar na tua mão,
Pra longe de mim, do nosso lugar.
Melhor assim,
-Enfim-
Aceitamos o amor que achamos merecer,
Então faça suas apostas com quem te faz sofrer.
Pensando que ali ao meu lado estava ela,
Escrevo-te mensagens e as apago,
Como se tudo até agora fosse vago.
Ante de ler meus poemas,
Já havia me lido com os olhos,
Sobre tudo de mim em sete dias,
Atos falhos.
Me encontro no nosso lugar,
Te procuro entre os prédios,
No céu as nuvens avisam a chuva,
Aqui no topo não encontro mais o remédio.
Privilégio de quem tu escolhe como jogador,
Te faz apostar as fichas sem temor,
Consegue pegar na tua mão,
Pra longe de mim, do nosso lugar.
Melhor assim,
-Enfim-
Aceitamos o amor que achamos merecer,
Então faça suas apostas com quem te faz sofrer.
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
Hoje a lua parecia tão linda,
Mas como a gente, ela só parecia,
Me apaixonei pela história que poderíamos construir,
Já cai.
De novo o medo é maior que o amor,
É realmente uma pena o tal de temor.
Terei que ouvir amiga em vez de amor.
Se eu fizer parte do teu livro,
Me deixa em uma página em branco, por favor,
Ali caberá o suspiro, o silêncio
o beijo e o amor que nunca fizemos.
Mas como a gente, ela só parecia,
Me apaixonei pela história que poderíamos construir,
Já cai.
De novo o medo é maior que o amor,
É realmente uma pena o tal de temor.
Terei que ouvir amiga em vez de amor.
Se eu fizer parte do teu livro,
Me deixa em uma página em branco, por favor,
Ali caberá o suspiro, o silêncio
o beijo e o amor que nunca fizemos.
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
quero te trocar pelo meu cigarro,
sentir ter cheiro em minhas mãos,
viajar nos teus olhos como viajo na fumaça,
poder encostar minha boca em ti,
tontura, tremor um sorriso em minha face
te acender como o fósforo acende,
com artimanhas,
te fazer queimar devagar,
queimar.
o vento nos encontrará,
nos acenderá,
que esse cigarro não acabe,
por ele eu enfrento a cirrose,
desde que eu possa te acender todo dia,
e sentir ter gosto em minha tosse.
sentir ter cheiro em minhas mãos,
viajar nos teus olhos como viajo na fumaça,
poder encostar minha boca em ti,
tontura, tremor um sorriso em minha face
te acender como o fósforo acende,
com artimanhas,
te fazer queimar devagar,
queimar.
o vento nos encontrará,
nos acenderá,
que esse cigarro não acabe,
por ele eu enfrento a cirrose,
desde que eu possa te acender todo dia,
e sentir ter gosto em minha tosse.
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo
demais; há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que eu nem mesma
compreendo, pois estou longe de ser uma pessoa; sou antes uma exaltada, com uma
alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está,
que tem saudade… sei lá de quê!
Florbela Espanca
sábado, 10 de agosto de 2013
Meus lábios estão roxos e inchados,
Teu perfume está pela casa e na minha pele,
Estou com uma sensação de grito trancado,
O calor do teu rosto expele.
Nossos beijos intercalados por sorrisos,
Te senti minha por minutos,
Eu nos senti.
“Eu te digo o melhor que posso,
Inclina-se para um grande beijo,
Coloque o seu melhor perfume”
Assim cantava Lana,
O som do nosso desejo.
Disse que eu te tinha mais que aquele,
O homem que vai te ter essa noite,
Enquanto a imagem do nosso apetite,
Te faz sorrir e inclinar a cabeça como eu, grite
Ou sussurre que o ama, assim como fez aqui, na minha cama.
sábado, 3 de agosto de 2013
Queria voltar a ser criança,
Abrir a porta e falar “querida cheguei”,
Ou do banheiro gritar “mãe, terminei”.
Dança na chuva, bolo de barro,
Esconde-esconde, amigo imaginário
Cabra cega, cabana de lençol,
- Mãe, to indo ali no fulano.
- Vem pra casa antes de se por o sol.
Queria acordar cedo sem reclamar,
Ir para o sofá arrastando o travesseiro,
Ligar a TV, deitar, e no nariz colocar o “cheiro”,
Aquele paninho com tecido bom,
Que quando esfrega faz rom rom.
Ali, no sofá, eu vou me preocupar,
E agora como o Jerry vai escapar¿
Vejo Looney tunes, Maskára,
Ursinhos carinhos, Dick Vigarista,
Flinstons, Corrida Maluca, Os Anjinhos,
Turma do recreio, do chaves e do bairro.
Hoje tem lanche partilhado,
Depois vamos correr no recreio pra não ser alcançado,
- Está chovendo, não precisa ir para a escola.
- Vou terminar de tomar o nescau e ir pra rua jogar bola.
Tempo!
Fandangos, traquinas, Coca cola.
“Bananas de pijamas descendo as escadas,
Pelos de poderes de Grayskull,
Scooby doo
by doo,
bum bum bum castelo ratimbum.“
(Quem não leu imitando
não está aproveitando)
-Mãe me dá um Kinder ovo?
Elefantinhos, Smurfs, Fantasmini,
Gnomus, Jacarés, Hipopotamos baby.
Estilingue, pipa , io-iô, peão
Fofolete,casinha, bonecão
Carrinho de rolimã, bate bate,
Quem nunca teve um tamagotchi,
Não sabe o que é ter responsabilidade.
“Quem ganhar vai comigo eu tenho o batedor”
“Não vale lamber a mão, perdedor”
“Eu escolho você Pokémon!”
Yu-gi-oh, Hamtaro, Digimon
Mexe, mexe, mexe com as mãos, pequeninas
Lago Azul, O Riquinho, Denis o pimentinha
É o tchan, Sandy e Junior, Mamonas assassinas
Bambuluá, Xou da Xuxa, TV Cruj, Bom dia e Companhia
Emília, Visconde e Pedrinho,
Super choque, Três espiãs demais,
Lindinha, Florzinha e Docinho,
Hakuna Matata - Timão e Pumba não perdia jamais.
Naquela época meus amigos ao mentiam,
“Criança não mente”,
Papel Noel, Coelho da páscoa, fada do dente.
E dizem que melhor idade são as últimas,
Quando se olha no espelho e só se tem rugas,
Por não ter aproveitado tudo com tanta vontade,
E não poder voltar a ser criança de verdade.
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
Que espécie de povo bravo, forte e retumbante é esse¿
Que estranha o grito dos que estão na rua por seus
interesses
Que espécie de brasileiros é essa que ouve funk e não sabe o
que é MPB,
A música que nasceu pra apontar o dedo pra ditadura militar,
Em 1964, quando as forças armadas derrubam João Goulart,
Que justiça é essa que se diz lutar por saúde e educação,
Onde o educador ganha migalhas e o médico um milhão,
Que povo é esse que manda a mídia tomar se foder,
Chega em casa e se informa pelos noticiários corruptos da TV
Que governo é esse que não vê,
Mães e bebês morrendo
em portas de hospitais por falta de quem ter que atender,
Que amor pela nação tão grande,
Onde não se vê a hora de ir embora pra um país brilhante,
Onde está a solidariedade¿
Com o cachorro do mendigo no centro da cidade,
Pichações, drogas e pobreza,
A cara do Brasil com certeza,
Um povo que grita gol,
Pra corrupção, injustiça e pro funk. Show.
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