domingo, 30 de junho de 2013

Acordei me sentindo uma pintura abstrata, a ligação de traços imperfeitos em que na "obra" aparentam ser bonitos, porém, se olharmos os detalhes não tem nada de impressionante, a aparência de alguns erros não tão bonitos quanto a cor que dá o toque essencial.
Acordei entre carteiras de cigarros com a sensação de que o próximo passo é o abismo, um aperto no peito, sem drama. Eu tenho mais erros do que acertos, entretanto um dos erros mais belos nesse quadro está subentendido no traço que me deixa completa.
Junto das carteiras gostaria de colocar esse noite fora, gostaria de poder continuar esse traço com o filme e o chocolate quente, gostaria de não acordar e ver tantas coisas no chão.
Me olho não espelho e não vejo mais a "obra", agora ela foi nomeada decepção, e a única frase que me vem a cabeça é "não consigo mais ouvir a tua voz".

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