Amor... "pode significar afeição, compaixão, atração, paixão, ou ainda, querer bem, satisfação, conquista, desejo, libido, etc. O conceito mais popular de amor envolve, de modo geral, a formação de um vínculo emocional com alguém, que envia os estímulos sensoriais e psicológicos necessários para a sua manutenção e motivação. É tido por muitos como a maior de todas as conquistas do ser." Segundo o dicionário esse é o verdadeiro significado do amor, mas e para as pessoas, o que realmente significa amar?
Talvez nunca tenhamos amado de verdade, mas como denominar uma admiração, a vontade compulsória de estar sempre perto, o pensamento que acaba sempre trazendo aquela pessoa, tudo te lembra dela, o meu sorriso é consequência do dela. Ler uma crônica, ver um filme, ouvir uma música, uma frase, tudo você acaba relacionando a ela, é como se ela estivesse com você a todo momento.
A gente sente vontade do abraço, e cobiçamos que o sentimento seja recíproco. E quando é? Dai sim, parece que ele aumenta. Conforme o convivência aumenta, resultado disso o maior conhecimento, a admiração vai somando-se. E você diz "eu te amo". A frase mais linda, e mais desejada de se ouvir. Acaba que às vezes, queremos falar a toda hora, mas não queremos que essa frase se torne comum, cotidiana, aliás ela não tem um significado comum. Porém ela se torna quase inevitável, quando vai desligar o telefone, se despedir em alguma rede social, ou apenas ao final de uma mensagem.
Mas não é necessário dizer que ama a todo momento, o sentimento tá no olhar, no gesto, na expressão, na face, se e somente se, for amor.
Então, como diz a música de Jay Vaquer.
"E se a gente perder
Que seja derrota suada, sofrida, roubada...
De mão beijada nem a pau!
E se a gente ganhar
Que seja vitória disputada, merecida, conquistada...
Vou pro pau!
Apostar na parte bacana do tal do amor
Do tal do amor."
terça-feira, 12 de julho de 2011
Longe de casa
É eu sou do interior, e com muito orgulho. De uma cidade chamada Santiago e é do Rio Grande do Sul, não é do Chile! A chamada "terra dos poetas", terra de Caio Fernando Abreu ("Um dia a gente aprende a conviver com uns. E a sobreviver sem outros"). Um lugar onde vivem aproximadamente 60 mil habitantes, não é necessário andar de ônibus, nem sair "uma hora" antes do horário porque o trânsito é relativamente ermo. As pessoas são sorridentes, as casas aconchegantes, as pessoas são extremamente acolhedoras, fazem questão de ser queridas. É difícil ter assaltos, drogas, é claro, tem, mas ninguém tem prazer de mostrar que usa.Um lugar bonito, sem pichações... E eu vim parar na capital, a diferença é de aproximadamente 1.350.000 hab., onde é imprescindível andar de ônibus, e às vezes passar horas dentro dele. Não que aqui as pessoas não sejam sorridentes, mas elas carregam o cansaço, a insatisfação na expressão, não todas mas a maioria delas.É difícil receber um - bom dia- espontâneo, que faça realmente o seu dia pelo menos começar bem. Se passou das 20:00h. e tu ainda está na rua, o mínimo que tem que fazer é andar se espiando, drogas então, é "normal". E as pichações? São praticamento a decoração customizada dos prédios. Porém é a terra da Martha Medeiros, a melhor! Morar aqui me trouxe concepção de que as pessoas são mais individualistas, tem uma meta de vida exuberante, são mais intelectuais, falar inglês não é mais que obrigação. Não existe barreira pra alcançar objetivos, no relacionamento por exemplo,aprendi que relacionamentos homossexuais são tão comuns quanto os heterossexuais, e que existem heteros que pra sair da rotina, de vez em quando ficam com pessoas do mesmo sexo, e descobri que eu sou admiradora dessas pessoas que tem personalidade e determinismo para serem felizes, independente das barreiras, isso sem falar o quanto elas são cativantes. Aprendi que eu não tenho só uma família, é claro a essencial tá longe, mas tenho minha família de amigos, família da faculdade, família de pais das minhas amigas que são absolutamente acolhedores. Enfim, a capital pode não ser o lugar ideal pra mim, mas o que importa é que estou rodeada das pessoas ideais pra mim, o que faz com que tudo melhore. Mesmo estando longe daquela cidade pequena e linda, mesmo estando longe da minha família, estou feliz que consegui encontrar pessoas que fazem eu me sentir completa, me sentir especial, com a sensação de estar em casa.
E como diria Caio Fernando Abreu - "Muita coisa que ontem parecia importante ou significativa, amanhã virará pó no filtro da memória. Mas o sorriso (...) ah, esse resistirá a todas as ciladas do tempo."
domingo, 10 de julho de 2011
quarta-feira, 6 de julho de 2011
"Taiany, sua bobalhona grande"
Essa mulher desse tamanho e que consegue ter um coração maior ainda. Eu gosto das pessoas, me apego fácil a elas e às vezes sem um motivo especifico, o porque? boa pergunta, pode ser carência, fragilidade, ou até mesmo amor pela vida. E eu gosto de ser assim, gosto de amar de verdade, de me entregar sem medo, gosto de tomar a atitude, de ter o poder sob a situação, sou possessiva e ciumenta. Sou uma bobalhona grande, gosto de tentar agradar, gosto de ver sorrisos e saber que fui quem os causei, gosto de que sintam a minha ausência e vibrem na minha presença. Confesso que às vezes preciso de atenção, de um abraço espontâneo, de um abraço de saudade (mesmo sem te-lá), necessito de um beijo por vontade, não só para cumprimentos, necessito de alguém que tenha o coração maior que o meu,. Necessito viver, amar e ser assim, posso não agradar a todos, mas essa nunca foi minha intenção.
"Tudo vale a pena, quando a alma não é pequena"
É o semestre vai acabando, e agora tudo muda. Os colegas, os professores, menos as cadeiras (pelo menos pra mim). Sim, eu não passei em 2 cadeiras, e infelizmente teve amigos meus que se dedicaram mais, levaram mais a sério e conseguiram passar. Semestre que vem eu não vou ter mais eles na sala, não vou poder estudar junto, fazer trabalhos junto, enfim... tudo que um colega(amigo) poderia fazer e não fizemos nesse semestre. Sabe aquela sensação que eu fiquei para trás, que poderia ter sido diferente se eu tivesse encarado com mais garra, até mesmo com mais confiança, sem me deixar levar porque a maioria do pessoal da engenharia não passa de primeiros nas cadeiras do primeiro semestre. É... mas tudo vale apena quando a alma não é pequena, agora vamos ver quem vai permanecer amigos mesmo, não só colegas. E eu? Vou encarar como sempre encarei os meus desafios, serei confiante e convicta, de que pra alcançar meus objetivos só dependerá de mim!
terça-feira, 5 de julho de 2011
Amizade
Um abraço mais apertado, um beijo de verdade (não aquele som de estalinho no ouvido), um olhar, um sorriso, uma amiga. Uma amizade de todos os dias, de todas as horas, não importa se é por telefone, se tem que ficar horas no ônibus para encontra-lá; Não importa a distância, não importa se vamos fazer alguma coisa, podemos fazer nada juntas. Um silêncio mesmo na companhia de alguém especial pode expressar tudo que poderíamos e gostaríamos falar. A compreensão, o companheirismo, o afeto, o carinho, a felicidade. O amor, a paixão; a amizade.
O amor de volta
O amor despareceu. Evaporou. Virou obsoleto amar. Casais se unem, agora, por desejos instantâneo, por oportunidade e por conveniência. A paixão ainda mantém um certo status, todo mundo deseja uma paixão pra agora, saída do forno, mas amor... eca. O amor deicou de ser fotogênico e inspirador. Já deu os versos que tinha que dar. O amor demora pra acontecer e depois dura demais. Quem tem paciência e tempo para decidir uma só pessoa? O amor faz sofrer, faz chorar, e além disso não rende fofoca, notícia, o amor está fora de moda.
Amor, uma palavra tão bonita, agora anda soando até meiio cafona. Sobrevive em campanhas publicitárias de dia das mães, e olhe lá. A impressão que dá é que esse sentimento só atrapalha. Se você ainda tem uma amor escondido no armário, no fundo de alguma gaveta, trancafiado em algum lugar, não jogue fora. Dê pra alguém que esteja precisando. Ou guarde. Um dia a moda pode voltar. - Martha Medeiros.
Apaixonados
Nos apaixonamos para corrigir nossos passado. A questão não é porque nos apaixonamos por Roberto e não por Vitor, ou por que nos apaixonamos por Elvira e não por Débora. A questão é: por que nos apaixonamos? Es tamos sempre tentando justificar a escolha de uma parceiro em detrimento de outro, e não raro dizemos: "Não entendo como fui me apaixonar logo por ele". Mas não é isso que importa. Poderia ser qualquer um. A verdade é que a gente decide se apaixonar. Está predisposto a envolver-se- o candidato e esse amor tem que cumprir certos requisitos, lógico, mas ele não é a razão primeira de termos sucumbido. A razão primeira somos nós mesmos.
Cada vez que nos apaixonamos, estamos tendo uma nova chance de acertar. Estamos tendo uma nova chance de acertar. Estamos tendo a oportunidade de zerar nosso hodômetro. De sermos estreantes. Uma pessoa acaba de entrar em sua vida, você é 0Km para ela. Tanto as informações que você passar quanto as atitudes que tomar serão novidade suprema - é a chance de você ser quem não conseguiu ser até agora.
Um novo amor é a platéia ideal para nos reafirmarmos. Nada será cobrado nos primeiros momentos, você larga vantagem, há expectativas em relação a suas ideias e emoções. Você é dono do roteiro, você conduz a trama, apresenta seu personagem. Estar apaixonado por outro é basicamente estar apaixonado por você mesmo.
Cada vez que alguém diz que está precisando se apaixonar, está é precisando corrigir o passado. Quantas mulheres e homens manifestam, entre suspiros, esse desejo mesmo estando casados? Um sem-números deles, quase todos nós, atordoados com a própria inquietude. E no entanto é simples entender . Mesmo as pessoas felizes precisam reavaliar escolhas, confirmar sentimentos, renovar os votos. Apaixonar-se de novo pelo mesmo marido ou pela mesma mulher nem sempre dá conta disso. Eles já conhecem todos os nossos truques, sabem contra o que a gente briga, e no momento o que precisamos é de alguém virgem de nós que permita a recriação de nós mesmos. Precisamos nos apaixonar para justamente corrigir o que fizemos de errado enquanto compartilhávamos a vida com nossos parceiros. Sem que isso signifique abir mão deles.
Isso explica o fato de as pessoas sentirem necessidade de relações paralelas mesmo estando felizes com a oficial. Explica, mas não alivia. Como é complicado viver. - Martha Medeiros.
A essência do tamanho...
Eu sempre gostei de pessoas pequenas, acho que elas tem a delicadeza por si só. Parecem ser mais sencíveis e frágeis. Na maioria das vezes o que elas não tem em tamanho tem em sorriso, pois com um simples olhar, aparece aquele sorriso enorme e lindo.
Tanto homem, quanto mulher. Os homens são mais parrudinhos, mais bundudinhos, tão pequeninhos que dá vontade de morder. As mulheres são delicadinhas, parecem bonequinhas, e pode perceber que na maioria das vezes são bonitas, por serem delicadas.
Não que eu gostaria de namorar um homem pequeno, mas acho eles mais atraentes, são mais vaidosos. Já tive amigos baixos e foi essa a impressão que eles me deixaram. Quanto as amigas, eu ainda as tenho, não pronúncio as baixas "normais", eu falo das pequenininhas mesmo, essas eu sempre tive, e espero ter pra sempre! Aiin elas são muito delicadinnhas, coisa mais querida.
Pode ser por complexo de altura talvez, mas eu tenho afeto a pessoas pequenas, sinto-me como se eu pudesse protege-lás com esse meu tamanho todo (que só serve pra me deixar mais atrapalhada na verdade). E não sei se é ironia do destino mas eu sempre me dei bem com elas.
Espero que muitas pequenininhas continuem trazendo a delicadeza para os meus dias, que mostrem a fragilidade quando precisarem, que eu as protegerei, e que mostrem aqueles sorriso meio acanhado que todas tem em comum, para que eu posso responder com o meu sorriso atrapalhado. Os meninos que continuem sendo meus amigos porque eu ficando com um baixinho não seria uma cena bonita de se ver! Eu fico com os altos, que acham que porque tem mais de 1,80 tem o mundo e as garotas na palmas das mãos. São uns idiotas grandes!
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