sexta-feira, 22 de novembro de 2013
O choro não me traz uma afirmação do sentimento,
Ele (vem) é a explosão,
Tem vindo junto da saudade,
Quando sinto que falta uma parte,
Verdade,
Parei de escrever pra não lhe ver, verdade
Pois sempre que escrevo tem nostalgia, saudade
Verdade que tudo parec(ia)e drama, verdade
Não sei mais terminar um verso sem tocar na saudade.
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
Esse aperto por quem não está mais perto, aperta meus lábios e engolem meu sorriso, sorriso oprimido, distorcido, tentando ser (con)vencido por ela de que passa, assim como a fumaça do incenso (rosa) que acendi pra sentir teu cheiro, cheiro de rosas rosa. Cheiro que me traz o abraço, abraço de gato e beijo de girafa. Entre saudade e falta me falta o que dizer pra te trazer. Trazer pra longe, onde nada é tão diferente, onde a gente sente, se sente. Sente o vento, sente o cheiro da saudade misturado com as rosas.
domingo, 22 de setembro de 2013
Prometi não te escrever, porém sempre as palavras que me vêm já vem com remetente, me imagino falando-as olhando para o castanho dos teus olhos ou para os lábios que fechados me dizem tudo que eu quero ouvir.
São as tuas músicas que embalam meus dias, como se assim tu estivesse nele. Sigo tuas redes sociais procurando encontrar alguma parte em que eu caberia mas não me vejo mais. EU não me vejo mais.
Apaguei teu número da minha agenda como uma adolescente idiota, e me lembro da sensação na hora: uma espécia de alívio com coragem e uma pitada de perda, a esperança está indo junto com as horas que eu penso em como poderia ter sido.
Penso (penso, penso) que esse sentimento é o que QUERO sentir, mas não. Te vejo, te ouço, te procuro e não, não te encontro. Te escreverei, mesmo que não (me) leia, mesmo que não me veja e nem mesmo me escute.
(drama queen)
São as tuas músicas que embalam meus dias, como se assim tu estivesse nele. Sigo tuas redes sociais procurando encontrar alguma parte em que eu caberia mas não me vejo mais. EU não me vejo mais.
Apaguei teu número da minha agenda como uma adolescente idiota, e me lembro da sensação na hora: uma espécia de alívio com coragem e uma pitada de perda, a esperança está indo junto com as horas que eu penso em como poderia ter sido.
Penso (penso, penso) que esse sentimento é o que QUERO sentir, mas não. Te vejo, te ouço, te procuro e não, não te encontro. Te escreverei, mesmo que não (me) leia, mesmo que não me veja e nem mesmo me escute.
(drama queen)
terça-feira, 27 de agosto de 2013
Estou sentindo raiva, de não poder chegar e falar tudo(e nada) que está entalado na minha garganta. Por que essa explosão de sentimentos quando eu te vejo, sendo que nem nos olhos tu me olha mais?
Deveria não ter consideração com quem achou que esse sentimento não era o bastante pra sustentar uma relação. Relação?
Quando escreveu pra mim as palavras ficaram feito tatuagem no meu coração. Ilusão.
Leviana, falou o que eu (não) esperava ouvir e caiu fora pra me (não) magoar. Ingenua fui eu de me entregar como se tu tivesse maturidade suficiente pra aceitar gostar de alguém à esse patamar.
Quero gritar contigo e beijar a tua boca pra mostrar que não se coloca fora essa merda que eu sinto. Não digo que te amo, mas não minto a ponto de negar que me apaixonei. HÁ! Preciso gritar, preciso te falar que eu não quero desistir como tu, todavia a única coisa que tu merece é esse teu silêncio, arrogante.
Fica brava percebendo que estou levando a vida adiante sendo que planejas refazer o teu passado, não vai encontrar nele a raiva que está sentimento de mim. Enfim.
Uma via de mão dupla, dessa vez teus olhos não estavam mentindo mas se prefere assim, volta ao seu passado que eu estou indo.
Deveria não ter consideração com quem achou que esse sentimento não era o bastante pra sustentar uma relação. Relação?
Quando escreveu pra mim as palavras ficaram feito tatuagem no meu coração. Ilusão.
Leviana, falou o que eu (não) esperava ouvir e caiu fora pra me (não) magoar. Ingenua fui eu de me entregar como se tu tivesse maturidade suficiente pra aceitar gostar de alguém à esse patamar.
Quero gritar contigo e beijar a tua boca pra mostrar que não se coloca fora essa merda que eu sinto. Não digo que te amo, mas não minto a ponto de negar que me apaixonei. HÁ! Preciso gritar, preciso te falar que eu não quero desistir como tu, todavia a única coisa que tu merece é esse teu silêncio, arrogante.
Fica brava percebendo que estou levando a vida adiante sendo que planejas refazer o teu passado, não vai encontrar nele a raiva que está sentimento de mim. Enfim.
Uma via de mão dupla, dessa vez teus olhos não estavam mentindo mas se prefere assim, volta ao seu passado que eu estou indo.
De repente eu sinto saudade de ti,
De repente eu sinto saudade de mim,
Percebo que acabou, me acabou
Leve tua a vida adiante, e eu...
Andante.
Outra pessoa já tem o teu sorriso,
Eu aqui indecisa se vou de uma vez ou fico,
Te ter como amigo ou nem isso?
Quero dormir pra não lembrar,
Que escrevo só pra ti nesse lugar,
Enquanto outro tem o teu olhar.
Lágrimas caindo,
Esperança se esvaindo,
Fim do que não teve início.
De repente eu sinto saudade de mim,
Percebo que acabou, me acabou
Leve tua a vida adiante, e eu...
Andante.
Outra pessoa já tem o teu sorriso,
Eu aqui indecisa se vou de uma vez ou fico,
Te ter como amigo ou nem isso?
Quero dormir pra não lembrar,
Que escrevo só pra ti nesse lugar,
Enquanto outro tem o teu olhar.
Lágrimas caindo,
Esperança se esvaindo,
Fim do que não teve início.
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Essa noite eu dormi recitando Florbela,
Pensando que ali ao meu lado estava ela,
Escrevo-te mensagens e as apago,
Como se tudo até agora fosse vago.
Ante de ler meus poemas,
Já havia me lido com os olhos,
Sobre tudo de mim em sete dias,
Atos falhos.
Me encontro no nosso lugar,
Te procuro entre os prédios,
No céu as nuvens avisam a chuva,
Aqui no topo não encontro mais o remédio.
Privilégio de quem tu escolhe como jogador,
Te faz apostar as fichas sem temor,
Consegue pegar na tua mão,
Pra longe de mim, do nosso lugar.
Melhor assim,
-Enfim-
Aceitamos o amor que achamos merecer,
Então faça suas apostas com quem te faz sofrer.
Pensando que ali ao meu lado estava ela,
Escrevo-te mensagens e as apago,
Como se tudo até agora fosse vago.
Ante de ler meus poemas,
Já havia me lido com os olhos,
Sobre tudo de mim em sete dias,
Atos falhos.
Me encontro no nosso lugar,
Te procuro entre os prédios,
No céu as nuvens avisam a chuva,
Aqui no topo não encontro mais o remédio.
Privilégio de quem tu escolhe como jogador,
Te faz apostar as fichas sem temor,
Consegue pegar na tua mão,
Pra longe de mim, do nosso lugar.
Melhor assim,
-Enfim-
Aceitamos o amor que achamos merecer,
Então faça suas apostas com quem te faz sofrer.
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
Hoje a lua parecia tão linda,
Mas como a gente, ela só parecia,
Me apaixonei pela história que poderíamos construir,
Já cai.
De novo o medo é maior que o amor,
É realmente uma pena o tal de temor.
Terei que ouvir amiga em vez de amor.
Se eu fizer parte do teu livro,
Me deixa em uma página em branco, por favor,
Ali caberá o suspiro, o silêncio
o beijo e o amor que nunca fizemos.
Mas como a gente, ela só parecia,
Me apaixonei pela história que poderíamos construir,
Já cai.
De novo o medo é maior que o amor,
É realmente uma pena o tal de temor.
Terei que ouvir amiga em vez de amor.
Se eu fizer parte do teu livro,
Me deixa em uma página em branco, por favor,
Ali caberá o suspiro, o silêncio
o beijo e o amor que nunca fizemos.
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
quero te trocar pelo meu cigarro,
sentir ter cheiro em minhas mãos,
viajar nos teus olhos como viajo na fumaça,
poder encostar minha boca em ti,
tontura, tremor um sorriso em minha face
te acender como o fósforo acende,
com artimanhas,
te fazer queimar devagar,
queimar.
o vento nos encontrará,
nos acenderá,
que esse cigarro não acabe,
por ele eu enfrento a cirrose,
desde que eu possa te acender todo dia,
e sentir ter gosto em minha tosse.
sentir ter cheiro em minhas mãos,
viajar nos teus olhos como viajo na fumaça,
poder encostar minha boca em ti,
tontura, tremor um sorriso em minha face
te acender como o fósforo acende,
com artimanhas,
te fazer queimar devagar,
queimar.
o vento nos encontrará,
nos acenderá,
que esse cigarro não acabe,
por ele eu enfrento a cirrose,
desde que eu possa te acender todo dia,
e sentir ter gosto em minha tosse.
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo
demais; há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que eu nem mesma
compreendo, pois estou longe de ser uma pessoa; sou antes uma exaltada, com uma
alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está,
que tem saudade… sei lá de quê!
Florbela Espanca
sábado, 10 de agosto de 2013
Meus lábios estão roxos e inchados,
Teu perfume está pela casa e na minha pele,
Estou com uma sensação de grito trancado,
O calor do teu rosto expele.
Nossos beijos intercalados por sorrisos,
Te senti minha por minutos,
Eu nos senti.
“Eu te digo o melhor que posso,
Inclina-se para um grande beijo,
Coloque o seu melhor perfume”
Assim cantava Lana,
O som do nosso desejo.
Disse que eu te tinha mais que aquele,
O homem que vai te ter essa noite,
Enquanto a imagem do nosso apetite,
Te faz sorrir e inclinar a cabeça como eu, grite
Ou sussurre que o ama, assim como fez aqui, na minha cama.
sábado, 3 de agosto de 2013
Queria voltar a ser criança,
Abrir a porta e falar “querida cheguei”,
Ou do banheiro gritar “mãe, terminei”.
Dança na chuva, bolo de barro,
Esconde-esconde, amigo imaginário
Cabra cega, cabana de lençol,
- Mãe, to indo ali no fulano.
- Vem pra casa antes de se por o sol.
Queria acordar cedo sem reclamar,
Ir para o sofá arrastando o travesseiro,
Ligar a TV, deitar, e no nariz colocar o “cheiro”,
Aquele paninho com tecido bom,
Que quando esfrega faz rom rom.
Ali, no sofá, eu vou me preocupar,
E agora como o Jerry vai escapar¿
Vejo Looney tunes, Maskára,
Ursinhos carinhos, Dick Vigarista,
Flinstons, Corrida Maluca, Os Anjinhos,
Turma do recreio, do chaves e do bairro.
Hoje tem lanche partilhado,
Depois vamos correr no recreio pra não ser alcançado,
- Está chovendo, não precisa ir para a escola.
- Vou terminar de tomar o nescau e ir pra rua jogar bola.
Tempo!
Fandangos, traquinas, Coca cola.
“Bananas de pijamas descendo as escadas,
Pelos de poderes de Grayskull,
Scooby doo
by doo,
bum bum bum castelo ratimbum.“
(Quem não leu imitando
não está aproveitando)
-Mãe me dá um Kinder ovo?
Elefantinhos, Smurfs, Fantasmini,
Gnomus, Jacarés, Hipopotamos baby.
Estilingue, pipa , io-iô, peão
Fofolete,casinha, bonecão
Carrinho de rolimã, bate bate,
Quem nunca teve um tamagotchi,
Não sabe o que é ter responsabilidade.
“Quem ganhar vai comigo eu tenho o batedor”
“Não vale lamber a mão, perdedor”
“Eu escolho você Pokémon!”
Yu-gi-oh, Hamtaro, Digimon
Mexe, mexe, mexe com as mãos, pequeninas
Lago Azul, O Riquinho, Denis o pimentinha
É o tchan, Sandy e Junior, Mamonas assassinas
Bambuluá, Xou da Xuxa, TV Cruj, Bom dia e Companhia
Emília, Visconde e Pedrinho,
Super choque, Três espiãs demais,
Lindinha, Florzinha e Docinho,
Hakuna Matata - Timão e Pumba não perdia jamais.
Naquela época meus amigos ao mentiam,
“Criança não mente”,
Papel Noel, Coelho da páscoa, fada do dente.
E dizem que melhor idade são as últimas,
Quando se olha no espelho e só se tem rugas,
Por não ter aproveitado tudo com tanta vontade,
E não poder voltar a ser criança de verdade.
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
Que espécie de povo bravo, forte e retumbante é esse¿
Que estranha o grito dos que estão na rua por seus
interesses
Que espécie de brasileiros é essa que ouve funk e não sabe o
que é MPB,
A música que nasceu pra apontar o dedo pra ditadura militar,
Em 1964, quando as forças armadas derrubam João Goulart,
Que justiça é essa que se diz lutar por saúde e educação,
Onde o educador ganha migalhas e o médico um milhão,
Que povo é esse que manda a mídia tomar se foder,
Chega em casa e se informa pelos noticiários corruptos da TV
Que governo é esse que não vê,
Mães e bebês morrendo
em portas de hospitais por falta de quem ter que atender,
Que amor pela nação tão grande,
Onde não se vê a hora de ir embora pra um país brilhante,
Onde está a solidariedade¿
Com o cachorro do mendigo no centro da cidade,
Pichações, drogas e pobreza,
A cara do Brasil com certeza,
Um povo que grita gol,
Pra corrupção, injustiça e pro funk. Show.
sábado, 27 de julho de 2013
Ontem eu falei com um sábio,
Ele me trouxe pra realidade, estilhaço
Falou que nem tudo se resume a entusiasmo,
E que o circo não se faz só de palhaço.
O palhaço é quem traz a alegria,
O momento mais esperado do espetáculo,
Pelas crianças, eu diria
Que ainda tem a ingenuidade de rir de um tropeço,
Com aquela vontade que não tem preço.
Já o adulto,
Esse está ansioso para ver o domador,
Correr o perigo de perder seu valor,
Na boca de um leão,
Na frente de toda multidão.
Ingenuidade de criança a minha,
Acreditar que o sentimento se resume ao entusiasmo,
O verso se resume a inspiração,
Que a forte pulsação,
É o coração da relação.
Abriu meus olhos,
E confesso, perdi um pouco da empolgação,
Escrevia como uma criança,
E agora tenho medo de morrer como o domador,
Na boca de um leão.
sábado, 20 de julho de 2013
-E quando não tiver mais o que escrever, como vai ser?
-Ó minha filha, não pense nisso,
Viver sem pensar é o que te faria não escrever,
E viver sem pensar não é viver,
É morrer,
O que seria dela(a vida) sem sentimentos?
-Ventos?
-Sussurros de tormentos,
Por ter ficado ao relento,
Por não ter se expressado,
Parado e pensado,
Que o que te faz sorrir é o mesmo que te faz chorar,
Que o medo trava, entrava
O choro afaga,
O melhor é se entregar
- Mas moço, vale mesmo à pena,
Escrever esses poemas,
Tentar transmitir em palavras,
O tom dos versos, de um amor, e de um dilema?
- Sim, no fim o que ficam são as notas,
(res)Sentimentos de cartas sem respostas,
Ou felicidades de encontrar a beleza nas estrelas,
Quanta ousadia a minha,
Não, proeza
Afinal só vê a rima,
Quem tem o dom de saber canta-lá, senti-lá,
Todavia, quem não admirar a riqueza dos sentimentos,
Infelizmente moça, esse merece o som e o (res)sentimento do
vento.
Vinho tinto,
Lábios roxos,
Conversa fluindo,
Sorrisos frouxos.
Fogo, lareira,
Era frio,
Agora quente, clareira,
Corpo mole, sutil.
Palavras faladas,
Antes articuladas,
Estava faltando coragem,
Agora ela exala.
Vem, chega mais perto
Ou me filma com olhar de recém descoberto,
Mas me domina,
Me faz a tua sina,
Consigo sentir teu corpo,
Mesmo distante, e isso não te constrange,
Tome mais uns goles,
Seremos então vozes,
Depois... Vorazes.
Amores, bebidas, sentimentos, vidas
Amnésia ao acordar,
Esqueço das pessoas do presente,
Sinto o passado escapar,
Me sinto ausente.
Acordo precisando conquistar um novo amor,
Ou reconquista-los,
Acabo deixando vulneráveis,
Os que estão no calor.
O que eu tenho domínio perde a graça,
Vira em traça,
Moço?!
"Outra taça,
E por favor,
Que me refaça"
Com amor, ou sem
As vezes o bom é a dor,
Dor de amor,
Ela me (convêm),
Paixão, sem razão,
Sem script,
Uma pitada de drama,
Mas que prevaleça a ação
Pode ser carnal,
Homo ou heterossexual,
Repentino,
Desatino,
Frio e fino como champanhe francês,
Ou quente e charmoso como cappuccino.
Moço, não deixe eu me perder entre essas bebidas,
Não quero sentimentos e vidas,
Corrompidos pelo meu prazer,
De poder encontrar e perder,
Amores a cada amanhecer.
Pra quem sabe o que é ter amigos:
Feliz,
Feliz de quem tem um abraço,
Abraço amigo, forte, comprido,
Que te deixa preenchido,
De tão apertado, dolorido.
Sorte,
Sorte de quem tem a felicidade de um sorriso,
Sorriso sincero, espontâneo, preciso,
Contagia,
Mistura de entusiasmo e alegria.
Obrigada,
Por me dar tua amizade,
Ser de verdade,
Me colocar no lixo,
Dizer chingamentos,
Estender a mão,
E dizer que é pro meu bem ao mesmo tempo.
Sejamos pra sempre,
Sejamos a gente,
Lágrimas e dentes,
Insensatos e confidentes.
Vou passar o pouco que sei,
Pra alguém que me faça bem,
E quando disseste "pode contar comigo",
E eu sentir que é de ti que eu preciso,
Te direi, eu te amo meu amigo.
terça-feira, 16 de julho de 2013
Peitos, cabelos ao chão,
Te quero na mão,
Não,
Sinto o desprezo,
Aguça o desejo, te beijo,
Minha boca, tua nuca,
Palpito como nunca,
Explodindo, queimando,
Os corpos seguem roçando,
Goza do gozo com meu gozo,
Te peço,
Sinto teu arrepio,
Como a rapidez do meu domínio sob teu corpo,
Tua mão sente minha barriga,
Excitante devaneio que me instiga,
Grita, essa nossa sincronia,
Calor, suor, putaria
Nossos olhos estremecem como nós,
O gozo vem através do tom da tua voz,
Agora tu é minha, vadia.
Feche os olhos para ouvir essas rimas,
É um conto de fadas
com cabelos castanhos,
Um tanto diferente dos normais,
Essa história gira em torno dos estranhos.
A princesa se apaixonou pelos olhos,
Olhos de uma moça que não é da nobreza,
Até então elas eram amigas,
Quando um beijo aconteceu, se fez a certeza.
Mas como isso pode acontecer?!
Quanta estranheza,
Além de serem duas moças, duas princesas
Se o assunto é beleza
Não aconteceu no castelo encantado,
Foi no reino da Bruxa má,
Sem cavalo alado
Porém...
Uma delas irá tomar seu rumo,
Se afastar desse reino é o melhor no momento,
A princesa se vai,
Tudo isso em busca de um futuro, seu futuro
A moça?!
Essa, se encontra no escuro.
De repente a grama não tem mais o verde dos seus olhos,
A moça sente medo, medo do veneno da bruxa,
Onde está a lua, o céu estrelado e a beleza dos orvalhos?
A moça que tinha um grande sorriso,
Agora está murcha.
Moça, vá plantar outras raízes,
Afinal, já cicatrizou seu sentimentos tantas vezes,
Fim do frenesim,
Chega de carpe diem,
Imagina só, a estranheza ser comparada,
E colocada junto com a beleza da princesa.
Sem perder o misticismo,
O quebre nozes não se tornou príncipe,
O sapo não perdeu o feitiço,
Então, princesa tomou seu rumo,
Em busca de uma história que não seja resumo,
Agora com reino encantado, príncipe, e um cavalo branco
alado,
Ela vai poder contar para seus netos,
O quão bom foi ter uma amiga ao seu lado, a moça
No fundo ela queria voltar e dizer o quanto a ama,
Mas elas se perderam, a moça voltou pra roça
Nesse momento, as duas olham para o céu,
Lá as estrelas formam dois véus,
Acontece um casamento de deusas,
Elas sorriem, pois suas almas se unem,
Em outra dimensão, com anjos no chão
Admirando a lindeza,
Do amor puro e sincero,
Com uma pitada de estranheza.
domingo, 14 de julho de 2013
Hoje talvez não seja o dia certo,
Afinal não estamos tão perto,
Mais uma vez me afastei,
Te magoei,
Duas, três, quatro vezes,
Meses,
Tentando negar,
Pelo visto, eu não sei mesmo te amar.
No céu os vagalumes não brilham mais,
Quando toca a música o sorriso se desfaz,
Tenta entender,
O meu bem, pode não ser o teu, meu bem
Se eu te ligasse pra contar meu dia,
A dor em mim nasceria
Todavi(d)a,
Queria saber como tu está,
Poder te ligar,
Cobranças de baixo do pano,
Sentir o aconchego de ouvir essa voz,
Enfim... nós.
Um dia a gente se encontra,
Um cigarro, um som, uma cama,
E depois tu me deixa,
Com aquele batom vermelho,
Vira e me dá um conselho,
"Não tente abraçar o mundo,
Nem todo mundo tem tudo".
sexta-feira, 12 de julho de 2013
quarta-feira, 10 de julho de 2013
Homem é mão,
Mulher é toque,
Homem um livro,
Mulher estrofe,
Homem é força,
Mulher delicadeza,
Homem romano,
Mulher duquesa,
Homem "vem cá",
Mulher "chega mais perto",
Elvis, la cucaracha
Marlyn, ritmo incerto
Homem, montanha
Mulher, serra
Gregório no inferno
Clarice na terra,
Seu jorge no ouvido,
Ana Carolina na cama,
Homem excita
Mulher se ama.
terça-feira, 9 de julho de 2013
Por tirar o teu sossego
Eu anseio
Vem, nos entregamos
A esse devaneio
Em meio a teus braços
Abraços com o pulsar do peito
Não me engano mais
Cansei do medo
Chega de segurar esse grito
Eu te amo muito além do infinito
Tudo isso parece clichê
chega de falar em meias palavras pra falar bonito
Vai ser difícil, eu sei
Mas o fardo de te ter de longe
É o mais pesado que eu carrego
Sorri e me chama,
Fumando um cigarro ao som do blues,
Não se engana
E grita também que me ama.
11 minutos
Sensual,
Instigante,
Carnal,
Nunca visto dante,
Sex appeal,
No frio, calor se fez,
Mais uma vez,
Com dois ou três,
É rápido,
11 minutos,
Tempo suficiente,
De loucura e insensatez.
domingo, 30 de junho de 2013
Acordei me sentindo uma pintura abstrata, a ligação de traços imperfeitos em que na "obra" aparentam ser bonitos, porém, se olharmos os detalhes não tem nada de impressionante, a aparência de alguns erros não tão bonitos quanto a cor que dá o toque essencial.
Acordei entre carteiras de cigarros com a sensação de que o próximo passo é o abismo, um aperto no peito, sem drama. Eu tenho mais erros do que acertos, entretanto um dos erros mais belos nesse quadro está subentendido no traço que me deixa completa.
Junto das carteiras gostaria de colocar esse noite fora, gostaria de poder continuar esse traço com o filme e o chocolate quente, gostaria de não acordar e ver tantas coisas no chão.
Me olho não espelho e não vejo mais a "obra", agora ela foi nomeada decepção, e a única frase que me vem a cabeça é "não consigo mais ouvir a tua voz".
Acordei entre carteiras de cigarros com a sensação de que o próximo passo é o abismo, um aperto no peito, sem drama. Eu tenho mais erros do que acertos, entretanto um dos erros mais belos nesse quadro está subentendido no traço que me deixa completa.
Junto das carteiras gostaria de colocar esse noite fora, gostaria de poder continuar esse traço com o filme e o chocolate quente, gostaria de não acordar e ver tantas coisas no chão.
Me olho não espelho e não vejo mais a "obra", agora ela foi nomeada decepção, e a única frase que me vem a cabeça é "não consigo mais ouvir a tua voz".
domingo, 12 de maio de 2013
segunda-feira, 8 de abril de 2013
Amor ; nAMORo, as pessoas não entendem o real significado da palavra. Não se denomina qualquer consolidação de relacionamento com esse nome, não se ama como se sente fome.
O sentimento de pensar em alguém quando toca uma música não pode ser igualitário outro. Não se encontra sintonia em qualquer pessoa. Não procure um amor, ele não está perdido. Não procure nos outros o que o você não encontra em si mesmo(amor próprio). Não perca a emoção do momento por um retrato, as retínas também são capazes de registrar os momentos.
Eu te amo não basta, eu quero mais que isso, quero mais que um namoro, uma foto, uma música. Sou simplista, quero apenas o sentimento.
quinta-feira, 14 de março de 2013
Procuro uma paisagem e esqueço que o céu está sobre mim. Não paro para olha -lo e perceber o quanto é simples encontrar um sorriso em meu rosto.
Tento me desvincular de tudo que me faz mal mas não consigo fugir disso, eu até gosto disso. Não quero uma vida sossegada, quero ter que fugir de tudo só pra sentir que consigo sozinha. E quando eu falo sozinha não pretendo que tu associe com piedade quero que tu associe com força.
E agora vou ao encontro do pôr do sol, ele vai me trazer a paz que tu não me trouxe.
Tento me desvincular de tudo que me faz mal mas não consigo fugir disso, eu até gosto disso. Não quero uma vida sossegada, quero ter que fugir de tudo só pra sentir que consigo sozinha. E quando eu falo sozinha não pretendo que tu associe com piedade quero que tu associe com força.
E agora vou ao encontro do pôr do sol, ele vai me trazer a paz que tu não me trouxe.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
‘‘Vou te dizer o que sinto: sabe o que é você dormir pensando em alguém e acordar com esse mesmo alguém na sua cabeça? Como se já não bastasse o meu coração que acelera só quando falo contigo, tinha que dominar também os meus pensamentos? E os meus ouvidos? Parece coligados com minha alma, todo bom som e toda boa musica, me traz você. E os meus olhos, estes são deslumbrados por ti, porque quando os fecho, o seu rosto é a única coisa que consigo ver, de um jeito só meu, um jeito que tive que criar na tentativa de saciar a vontade de te ter. Minha boca já nem mais me obedece, vive falando seu nome sem me deixar perceber. E os meus lábios? Estes vivem na espera de encontrar os seus."
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
‘‘Meu maior medo é viver sozinho e não ter fé para receber um mundo diferente e não ter paz para se despedir. Meu maior medo é almoçar sozinho, jantar sozinho e me esforçar em me manter ocupado para não provocar compaixão dos garçons. Meu maior medo é ajudar as pessoas porque não sei me ajudar. Meu maior medo é desperdiçar espaço em uma cama de casal, sem acordar durante a chuva mais revolta, sem adormecer diante da chuva mais branda. Meu maior medo é a necessidade de ligar a tevê enquanto tomo banho. Meu maior medo é conversar com o rádio em engarrafamento. Meu maior medo é enfrentar um final de semana sozinho depois de ouvir os programas de meus colegas de trabalho. Meu maior medo é a segunda-feira e me calar para não parecer estranho e anti-social. Meu maior medo é escavar a noite para encontrar um par e voltar mais solteiro do que antes. Meu maior medo é não conseguir acabar uma cerveja sozinho. Meu maior medo é a indecisão ao escolher um presente para mim. Meu maior medo é a expectativa de dar certo na família, que não me deixa ao menos dar errado. Meu maior medo é escutar uma música, entender a letra e faltar uma companhia para concordar comigo. Meu maior medo é que a metade do rosto que apanho com a mão seja convencida a partir com a metade do rosto que não alcanço. Meu maior medo é escrever para não pensar.’’
Fabricio Carpinejar.
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
A dúvida é o preço da pureza
E de repente me deparo com a dúvida "a que ponto é bom estar apaixonada?".
Você se sente feliz em falar com a pessoa, se sente bem por saber que tem com quem contar, o primeiro sorriso do seu dia é depois de ver uma sms dizendo apenas "bom dia"(o bom dia mais sincero de todos), dorme e acorda pensando na mesma pessoa. O problema é que sempre tem um empecilho, ou até mais de um.
Será mesmo que eu represento pra o que você representa pra mim? Será que a vontade de estarmos perto é maior que as barreiras que teremos que enfrentar? Não, não tenho a resposta pra nenhuma das perguntas, e eu prefiro não encontrar respostas no silêncio, ele já me fez mal demais, afinal foi dele que muitas vezes eu tirei as respostas que queria ouvir e não as que precisava ouvir.
E sobre mim, será que eu sinto esse sentimento todo ou eu crio ele pra me sentir viva?Como diria Cazuza - amar é viver, e o nosso amor a gente inventa, faz parte do meu show-. Chega de perguntas e citações esse texto tem apenas uma resposta, a dúvida é o preço da pureza, é inútil ter certeza.
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